terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Conversazione - Ás de Copas



Um grupo de jovens troca ideias de forma leve e amistosa.  Mostra os momentos descontraídos junto aos amigos, tão comuns na juventude. 

Como Ás de Copas, indica a necessidade de relacionar-se com outras pessoas. Nessa troca de experiências, sentimentos novos nascerão: amizade, amor, confiança, respeito. Aconselha a conversar com alguém para resolver um conflito. Conversar com alguém é muito difícil, em alguns casos. Podemos passar uma vida inteira sem conversar com pessoas muito próximas, como pais, companheiros, irmãos. Tagarelar sobre superficialidades é mais fácil (e diferente).

Cada pessoa é um mundo. Tem uma história de vida, sentimentos, sonhos, ideais particulares. Temos que ter em mente que a reunião desses elementos constrói crenças, elaboradas por nós ou repassadas pela família e pela sociedade. E nem sempre essas crenças equivalem à verdade. Infelizmente, a linha entre Crença e Verdade é tênue e permeável, para muitos. Há verdades absolutas e relativas. As verdades absolutas estão muito além do nosso alcance.

O contato entre dois mundos pode resultar em confronto, quando há intolerância e tentativa de imposição das próprias crenças. Mas também pode resultar no enriquecimento da alma. Jamais passaremos por coisas que outras pessoas passaram, mas ainda que não sejam parte da nossa experiência, podem nos servir de lições, se as recebermos com sabedoria. 


"Aprendi a não tentar convencer ninguém. O trabalho de convencer é uma falta de respeito, é uma tentativa de  colonização do outro." (José Saramago)


Antes de "levar a luz" aos outros, devemos "buscar a luz". Todo mundo conhece alguém que conhece a "verdade" e acha que tem a obrigação de dizê-la na cara dos outros "para o bem deles". O ato de ensinar requer muita responsabilidade, mas também muito respeito. Se alguém quer ensinar sem respeito, é porque não tem nada a ensinar.

Conviver é um aprendizado para a vida toda. É uma necessidade que traz consigo uma série de perigos e possibilidades. Se tentarmos escapar disso, acabaremos enlouquecendo. Portanto, devemos extrair o melhor disso. Precisamos dos outros, como os outros precisam de nós.


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